sexta-feira, 25 de outubro de 2013

#04 - Assisti na Semana

A Hora do Acerto ( 2004 )



Para a gangue dos 5 tudo é um videogame: matar policiais, armar emboscadas e criar requintes de crueldade. Quem se torna vítima de suas armadilhas é o inspetor de polícia Wing (Jackie Chan) e todo o seu time de policiais que são brutalmente assassinados. Após a matança, um jovem novato cheio de energia é designado para ajudá-lo. Mas, a Gangue dos 5 volta a agir iniciando uma aventura cheia de ação e vingança.

Eu sou um grande admirador do trabalho do Jackie Chan. A história de vida dele me encanta e, percebemos, que tudo o que ele passou afeta diretamente a sua postura quanto artista. Ele se entrega. Ele faz rir. Isso já basta para o considerarmos um dos maiores atores de ação de todos os tempos.

Seguindo as características das lutas dele - usando brilhantemente o cenário em favor da coreografia - em "A Hora do Acerto", dirigido pelo seu parceiro de longa data Benny Chan, temos uma diferença crucial: Jackie Chan deixa o humor e se entrega à um drama denso.

Mortes acontecem, há o problema com bebidas, vício e obsessão. O próprio grupo de psicopatas é muito interessante. Agem pelo prazer de chamar atenção, visto que são ricos e precisam urgentemente ter o mundo em mãos, fazer dele o seu jogo. 

Cheio de reviravoltas, revelações impactantes e cenas de tirar o fôlego, esse filme me deu uma alegria enorme por sempre ter amado esse ator fenomenal e, ainda hoje, ver o seu crescimento como ator e, principalmente, como ser humano.

Nota 5/5

Cry Woman ( 2002 )


Desesperada para sustentar a família e ganhar dinheiro suficiente para tirar o marido da prisão, uma mulher torna-se uma carpideira profissional com um estilo incomum.

Dirigido e roteirizado pelo Bingjian Liu, esse filme chinês é poético. Poético pois mostra o drama de uma mulher e, através da sua jornada, vamos viajando pela cultura que, sem dúvida, é muito diferente da nossa. A "mulher que chora" em funerais é alvo de um estranhamento muito grande, e esse detalhe - não por acaso - vai ser extraído até a última cena, quando esta chora, finalmente, de verdade, em um funeral. Por conta da perda de alguém próximo. 

O problema do filme, ao meu ver, é o ritmo. Ele segue aquela vida e, lá pelos 40 minutos, se torna muito cansativo. Não tiraria o brilhantismo do filme se caso houvesse uma proposta bem definida. O problema é que ele se desenvolve aos poucos, revelando a sua intenção sem pressa. E isso me deixou com um pouco de sono. 

Compreendo - e acredito que deva ser - uma opção exclusiva do diretor. O que me faz chegar a conclusão que essa é uma opinião individual mas, mesmo assim, ainda vou levar alguns momentos comigo. Principalmente a cena final, citada acima.

Nota 2/5

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