terça-feira, 13 de agosto de 2013

A eterna musa do Sexploitation

É... o tempo passa né amor?

Quando pensamos em sexploitation é bem provável que, dos vários nomes, uma moça tenha maior destaque na nossa lembrança: Christina Lindberg. 
Essa eterna ninfeta - com vinte e poucos anos ainda tinha carinha de 11 - moveu litros e mais litros de esperma, principalmente na década de 70. Auge dela e, também, desse "sub-gênero" chamado sexploitation.


Christina Lindberg

Ela nasceu em 1950, na suécia. Ficou conhecida, principalmente, no final dos anos 60 e início de 70 pelo seu trabalho como atriz e modelo. E, claro, com sua beleza de menina virgem, não demorou muito para fazer um estrondoso sucesso no país e, consecutivamente, no mundo. 


Minha proposta com esse texto não é explicar o que raios é o sexploitation e, muito menos, fazer uma biografia da longa (?) carreira dessa excelente atriz (?). Escolhi três filmes dela para recomendar, pois, acho interessante divulgar, também, esse cantinho - quente - do cinema.

Vamos lá:


A Cruel Picture ( 1974 )


"Garota é violentada quando criança e perde a fala. Na adolescência, ela vai ser enganada por um pilantra que a vicia em heroína e a prostitui, controlando-a através do vício. Depois de passar por todo tipo de sofrimento, a jovem consegue um treinamento em tiro e artes marciais, partindo finalmente para a vingança. Foi o primeiro filme a ser banido da Suécia - país de sua produção - por causa de suas cenas de sexo e violência"

Tenho que destacar, inicialmente, que o diretor deste filme é o Bo Arne Vibenius. Ele trabalhou com Ingmar Bergman em dois filmes, como assistente. Reza a lenda que, após terminar esse "Filme cruel com slow motion no talo", Bo Arne Vibenius ( que eu chamo carinhosamente de "Bo" ) fez uma exibição exclusiva para, até então, seu mestre Bergman. 

Ele ficou mais ou menos com essa cara ai, ó

O resultado, claro, é que ele detestou o filme. Tento imaginar que ele sentiu a falta de uma pitadinha de crise existencial na protagonista, afinal, ela fora estuprada, violentada, chutada, socada, aprisionada, drogada e furada - no olho também -, no mínimo, 11558148466684684 vezes.

Tarantino também curte esse filme!

Tarantino, chegado em uma ninfetinha.

Tarantino é o cara que faz, hoje em dia, muita gente voltar no tempo - e se despir - para assistir "a cruel picture". Ele já falou diversas vezes que adora o filme e, claramente, é uma das diversas obras que influenciaram o diretor. 
Mas esse não é o único filme da Lindberg que inspirou o Taranta, tem um chamado "Furyô anego den: Inoshika Ochô":



"No início do século XX, o Japão vivia um momento de transição, em que a ideologia samurai dos séculos anteriores era substituída pelo modernismo ocidentalizado. Neste cenário, a jovem jogadora e espadachim Ochô Inoshika (Reiko Ike) jamais deixou de ansiar por uma vingança contra aqueles que assassinaram covardemente seu pai. A oportunidade vem quando ela cruza o caminho de um rebelde samurai em sua luta contra a nova ordem policial, e mais tarde com uma jogadora e espiã ocidental de interesses misteriosos (Christina Lindberg, a musa cult de Anita - Ur en Tonårsflickas Dagbok)."

Também conhecido como "Sex and Fury". Esse filme é um espetáculo. Uma das primeiras cenas é a protagonista saindo da banheira ( nua, antes que me perguntem ) para matar capangas do mal, tudo isso na neve!


Anita ( 1973 )


"Uma jovem chamada Anita (Lindberg) sofre de problemas psicológicos e de promiscuidade sexual, devido à sua infância problemática e pais distantes. Ela encontra Erik (Skarsgård), um aluno de uma universidade local, que tenta ajudá-la por meio da análise de seus relacionamentos anteriores. Depois de revelar seus mais íntimos e violentos encontros para Erik, ele determina que, para ela superar sua ninfomania, primeiro tem que experimentar um "verdadeiro" orgasmo! Anita é um clássico sueco controverso de exploração estrelado pela atriz cult Christina Lindberg (THRILLER: A Cruel Picture) e pelo muito jovem Stellan Skarsgård (Pirates of the Caribbean: At Wourld's End), em um de seus primeiros papéis."

Em menos de 3 minutos, a protagonista, Anita, chupa dois caras. Sendo que o segundo ela vai com ele na sua barraca no meio da rua ( alguém me explica como apareceu aquela barraca!? ), feito exclusivamente para acalmar a sua fome por sexo.
Fome por sexo... ai, ai, fome por sexo... Esqueçam "Shame", esse filme cult e muito bem realizado sobre o tema, e venham curtir uma safadeza ( extremamente mal feita, leia-se divertida ) com a querida Anita!

Lindberg e Stellan Skarsgård. Sim, Stellan Skarsgård do Piratas do Caribe, Exorcista, inicio...



O sexo aqui está até no vento que sopra os lindos cabelos da lolita. Ou você acha que é à toa que, logo no início do filme, ela vai em uma barraquinha de lanche e compra uma salsinha ( ou será que foi minha mente pervertida? )

E, se no "A Cruel Picture" podemos imaginar um conflito existencial na protagonista, em "Anita" podemos aprender um pouco de psicologia com o amigo ( um pouco gay ) da mocinha protagonista.


Descobrimos que ela precisa ter um orgasmo. Então ela vai tentar - a todo custo - no seu quartinho, usando um vibrador. Então ela joga o vibrador no chão, sem nenhum motivo. Bem, cabe a nós achar que tem algum sentido nisso.




Bem, essas foram as minhas recomendações, pode apostar que vale a pena assistir, pelo menos, pela diversão. Se vocês encontrarem dificuldades para fazer download ( raramente vão encontrar para comprar ) me avise e tentarei ajudar. Postei algumas fotos dela nesse link. Apreciem com moderação.

Bem, é isso. Aqui no blog Cronologia do Acaso, filosofia e sacanagem andam lado a lado! Até a próxima!


Algumas fotos de Christina Lindberg

Leia aqui a postagem que indico três filmes da atriz sueca Christina Lindberg, musa do sexploitation, imortalizada com sua personagem de tapa-olho em "A Cruel Picture".





















domingo, 11 de agosto de 2013

Curta-metragem: Lisa ( 2008 )



Depois de me encantar com a atriz Nina Rodriguez no maravilhoso "No e Eu", fiquei curioso em conhecer, mais especificamente, seu primeiro trabalho em um curta francês chamado: Lisa, de 2008.
Sou um apreciador de filmes que consigam - direta ou indiretamente - transmitir para quem assiste o olhar de uma criança sobre o mundo e as pessoas.
Foi, então, uma adorável surpresa encontrar esse curta-metragem francês dirigido pelo Lorenzo Recio - que tem outros curtas impossíveis de encontrar.



Lisa é uma criança que vive com os pais e dois irmãos numa casa isolada, sob a firme autoridade do pai. Um dia, Lisa rompe com ordem sagrada familiar.


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Quem é o culpado da burrice?

Que burro, dá zero pra ele!

Hoje em dia escuto muitas pessoas reclamando sobre o conteúdo disponível na TV, dizem que é incultural, péssimo gosto, não ensinam nada e etc e que certos programas emburrecem o telespectador. Concordo parcialmente com isso, de fato o que é transmitido atualmente na TV é de qualidade duvidosa mas não podemos culpar a tv pela burrice da população. O telespectador é dono do controle remoto e pode decidir o que quer ver, ele escolhe assistir reality shows por que quer, não porque alguém obrigou ou a programação mandou assistir, alguns dizem que não assistem reality shows porque não adicionam em nada, mas também não assistem um programa de conteúdo educacional ou documentários, ou seja, um bando de hipócritas.
Não se ofendam, mas estamos mais burros sim, se compararmos o nível intelectual dos programas antigos com os atuais perceberá que até os programas de comédia tinham piadas inteligentes, hoje em dia o que passa nesses programas de comédia são esquetes repetidas e sempre com os mesmos bordões, vai que se mudar o telespectador  não entende a piada, né? Me lembro que quando criança adorava assistir Castelo Rá-Tim-Bum, O Mundo de Beakman e Sítio do pica-pau amarelo além de vários outros desenhos da antiga e saudosa TVE (TV Educativa), eu gostava de aprender e me divertia com as experiências que realizavam e ficava fascinado com tantas coisa legais que existiam no mundo. Hoje em dia as crianças ficam fascinadas por uma galinha gigante, bombada e azul, cantando músicas que nada adicionam em sua cultura e que falam de namoro.

Alguém me chamou?
Aqui é uma opinião própria, não é a verdade absoluta, mas acredito que o que passa na TV hoje em dia é o reflexo do que a população consegue compreender, acho que se colocarem algo mais inteligente não entendem, por isso que esses programas sempre repetem as piadas e a população prefere escutar músicas de refrões monossilábicos (sim, estou falando do tchu e do tcha), mas do que isso não conseguem gravar. Como eu escrevi no início, se mudar o bordão não entendem mais a piada. Boa parte das pessoas não leem livro, algumas sequer leram um na vida, tem dificuldade na compreensão de textos e não gostam de filmes legendados, ou melhor (eu escutei isso uma vez), filme com letrinhas. Para concluir, não devemos culpar a TV por aquilo que nós estamos nos tornando, mas sim nos culpar pelo o que a TV está se tornando.

Você não é a culpada, está absolvida!


Texto escrito pelo meu grande amigo Sandro Macena

Olá. Sou Sandro Macena e esse é meu primeiro texto para o Cronologia do Acaso, tenho muito que aprender, posso ter errado em algumas partes, acertado em outras, mas o importante é que vocês opinem para que eu possa melhorar sempre, escrevam seus comentário, participem! Aqui eu me despeço, até a próxima pessoal!

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