segunda-feira, 6 de outubro de 2014

#11 - Assisti na Semana

A L'intérieur


Sarah, uma jovem fotógrafa, está sozinha na noite de Natal. Ela está assim desde que seu marido morreu num acidente de carro. Só e grávida, recebe apenas as visitas de sua mãe dominadora e de seu chefe egocêntrico. A noite de Natal é o último dia antes de ir para o hospital ter seu bebê. Mas o silêncio de sua casa é quebrado quando uma misteriosa mulher bate à sua porta. Sarah desconfia e não atende. Todavia, a mulher se recusa a ir embora. Quando as coisas começam a se complicar, Sarah fica temerosa e chama a polícia, enquanto a mulher a observa pela janela.

Desde que eu assisti "El Habitante Incierto" fiquei com um certo receio desses filmes que se passa em uma casa, onde possivelmente uma pessoa invade e/ou a segurança do lar está ameaçada. É incrível o poder que essa quebra de segurança tem no cinema, pois a casa seria, bem ou mal, o local onde temos domínio completo. Então a ideia de alguém dominar o teu domínio é louco, quando bem feito, esse filme é uma prova disso. Tem toda uma fragilidade por conta da gravidez, isso ainda acrescenta no desespero ao longo, mas posso dizer que a cena em que tudo começa, quando a mulher bizarra bate na porta pedindo socorro por causa de um acidente é extremamente eficaz, mostra realmente isso que disse, a vulnerabilidade do lar.

São pequenos detalhes que diferem esses filmes um dos outros, geralmente sabemos que tem um louco maníaco psicopata querendo matar todo mundo por algum motivo - ou nem tem um motivo. Aqui em "A Invasora", por exemplo, o fato de ser natal e a personagem estar sozinha nessa data, traz um clima diferente, ao meu ver, tudo fica ainda mais dark. Sem contar que por se passar apenas na casa, tudo fica ainda mais claustrofóbico, poucos personagens, enfim, a tensão sobe ao nível máximo.

Nota: 4/5

Sacro Gra, 2013


Dirigindo um pequeno minifurgão, Gianfranco Rosi parte em uma viagem para descobrir os limites da auto-estrada Grande Cordão Circular, que circunda Roma. Durante o percurso, ele descobre um novo mundo.

Estava louco para assistir esse documentário, pelo fato de ter ganhado em Veneza, superando ótimos filmes como "Miss Violence". Então sabe quando você já vai ver um filme com expectativa alta? Então, aconteceu comigo!
Quando vi que esse documentário tinha como proposta algo que adoro, ai fiquei mais feliz ainda. Conhecemos os personagens através de uma estrada de Roma, que dá nome ao Doc. não será desenvolvido nenhuma história com eles, apenas momentos mesmo. Então temos diálogos sobre enguia com um velhinho pescador, fofoca sobre vizinho, enfim, a ideia é dar voz a essas pessoas. Até ai beleza, mas a ideia é a única coisa interessante, pois a realização peca em não se aprofundar em nada. Ao término do filme, não dá para sentir a real intenção do negócio, extremamente monótono inclusive. O que é um pecado. É difícil julgar um documentário como esse pois mostra o real, momentos, então vai muito de cada pessoa. Mas infelizmente foi uma injustiça o que fizeram nessa premiação, o primeiro documentário a receber o prêmio não poderia ser pior. No final do filme, após três tentativas fracassada para chegar ao seu final, pensei comigo mesmo: "Tá vendo sr. Emerson? Não é só o Oscar que comete injustiças!"

Nota: 2/5

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