quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Uma carta ao cinema


O ano de 2013 foi inesquecível para mim. Foi o primeiro passo de uma vida perdida, em busca de um lugar para se manter em pé. No fim é sempre assim, procuramos o nosso lugar nenhum. Nada e tudo é os avanços que temos no ano. Claro, isso depende do ponto de vista de cada um, afinal, conquista é algo altamente individual. 

Eu conquistei muito. Tive a oportunidade de visitar o meu passado e descobrir melhor o porquê do cinema na minha vida, desde tão novo. Me descobri. Fui descoberto. Errei e erraram. Fui precoce.

Ouvi histórias de pessoas, pessoas invisíveis. Das quais, por um motivo especial, compartilharam seus corações para mim. Sinto que pude/posso ajudar de alguma forma. Isso faz de mim alguém com um objetivo. Me fez pensar que não preciso de um lugar para ser, posso ser em qualquer lugar. 

Cinema, viva o cinema ( leia-se vida ), mais um ano como teu amigo, homem, mulher, pai, filho, mãe, irmão. Meu querido tudo, somos um. Me ajudou em tempos difíceis, me criou no escuro das suas salas, me fez ser ator, me fez. Sinto-me filho do audiovisual. Sinto-me audiovisual. Sinto-me assistido. 

Esse ano criei esse humilde blog. Com a inocente ideia de compartilhar o cinema que eu amo. Sinto que consegui, de uma for ou de outra. Ainda procuro outras formas, mas acredito que comecei bem, afinal, recebi e-mails bem emocionantes de pessoas que me leram e gostaram/ se identificaram de alguma forma. Gente, eu não escrevo, sussurro no ouvido.  Nunca quis escrever sobre cinema, o que faço é só o que faço: desabafar. Seja sobre a vida, sexo, pessoas, amor etc.

Sinta-se próximo. Mesmo estando longe.

Esse ano participei, também, de alguns podcasts. Em especial do Masmorracast, Cinecast e Noidecast ( do meu querido amigo Rafael Tanaka, o cara que conheci esse ano e passei muitas horas conversando com ele, sobre tudo ). Muito obrigado a todos vocês, sério mesmo.

Conheci gente boa como o José Bruno Ap Silva, do blog Sublime Irrealidade, que me faz muito bem em ler seus textos. Sempre muito inteligentes. O pessoal do Podtrash, que me faz rir muito/ pesquisar por porcarias inacreditáveis. Beijo especial para os irmãos Douglas e Bruno Gunter, que tive oportunidade de conversar em podcasts. 

Enfim, muito obrigado à todos, citados ou não. E feliz ano novo.

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