Sou uma criança que sonha com o amanhã, sem me esquecer do que fui ontem.
Gritos sobre minha vida passada é ignorado.
O que me chama atenção é, de fato, o apocalipse. Pessoas correm, nuas, sorrindo. Seus cabelos se transformaram em macarrão. A alma virou uma borboleta.
Eu, na minha inocência, imaginava que poderia ser adulto, mas percebi que meu propósito é ser jovem. Jovem que aprende com bebês.
Pandora me pediu uma maçã. Concordei com esse pedido estranho, mas fui expulso do vazio.
Dei a mão para a curiosidade e prometi que cuidaria do seu irmão, o ego.
Brinquei com os dados, aqueles que mostram o meu destino. Fiquei com muito medo e sai correndo para trás.
O senhor me falou:
- Corra!
Eu respondi:
- Sangue!
Sou uma criança e sonho com o passado, esquecendo de quem fui amanhã.
E, assim, a maçã voltou para a árvore. Pandora voltou a dormir. E a caixa se fechou.
miF.
amiL ariexieT nosremE
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