Filme nacional esquecido pelo tempo. Sobrevive na memória dos fiéis espectadores da band, no seu melhor momento, onde filmes eróticos, trash e b, faziam parte da programação. E, claro, pela polêmica que o envolve sendo, inclusive, comparado ( hahahahahha ) com "Lolita", do Kubrick.
A Menina do título é Flavia Monteiro, que na época tinha 14 anos e se envolve com um homem de 45 - interpretado pelo elegante Reginaldo Faria. Aos poucos vão se conhecendo e desenvolvendo uma mescla entre paixão e preenchimento da solidão, no que diz respeito a família. Ambos estão ao lado, sozinhos, resta a eles se entregar - fisicamente e emocionalmente - ao outro.
É claro que soa agressivo, mas durante o desenrolar percebemos que a polêmica faz parte de um contexto. O clima erótico não é necessariamente a alma do filme, pelo contrário, eu diria que essa obra é um drama familiar. Com questões muito interessantes. Esse erotismo, que lembra muito os anos 70, surge como um artifício, uma forma de chamar a atenção. Mas como qualquer arte temos que analisar a intenção dentro de um contexto, pois ficar na fórmula e racionar em base a atualidade seria, basicamente, a morte de qualquer produção audiovisual.
Já no começo temos a demonstração clara do vazio dos personagens, ele está escrevendo, ela fazendo uma festa para amigos. Ele sai na varanda, começa a olhar para casa ao lado e, assim do nada, espia ela fazendo xixi (?). É válido ressaltar que esse não é o exemplo de obra de arte, não passa de um bom filme. É tosquinho as vezes, o que não tira de forma alguma os seus méritos. O personagem Mauro ( Faria ) faz o esteriótipo de um bobão. Nenhum momento ele se interessa pela carne, falo aqui grosseiramente, da ninfeta. Pelo contrário, ele realmente se apaixona por ela.
- Quer dizer que você tá trepando com uma menina de quatorze anos?
- Não, estou apaixonado por uma menina de quatorze anos.
Esse é um diálogo que mostra que o sexo é consequência de um sentimento forte, que será levado ao limite ( dentro do limite do filme ).
peitinho |
Posso concluir que temos um desfecho interessante na história, pois os personagens começam a perceber que a diferença de idade é um fator prejudicial para ambos. Essa máscara da ilusão que a solidão criou vai se desfazendo, ele quer maturidade e ela aproveitar sua adolescência.
- Vamos conversar como dois adultos!
- Eu não vou conversar como adulto, por que não sou um adulto.
Remetendo-nos diretamente à uma cena onde, após uma relação sexual, a menina pede para que Mauro conte uma história. Certamente o espectador cai por terra e percebe que se trata apenas de uma criança. Que não pode tomar nenhuma decisão do tamanho que uma relação dessas pede.
Faria com um sorrisinho matador |
Infelizmente o que vejo e um filme de(1987) com cenas de sexo com uma criança de 14anos na época nascida em (1972) parece pornografia infantil
ResponderExcluirSe fosse hoje o que os internautas diria?
Pois é, ainda bem q não é hoje, pois perderíamos de ver um ótimo filme. Independente da idade dela, o filme é bem excitante, acho q seria mesmo se ela fosse mais velha.
ExcluirAchei super excitante, hoje existe muito moralismo (mas eu não me atraio por menininhas, gosto das entre 18 e 25). Esta atriz é linda de corpo e rosto. O filme simplesmente retrata a tara de um monte de homem mais velho: comer uma ninfeta. Simples assim. Já li muitos depoimentos de homens dizendo que um corpinho enxuto, uma buceta apertadinha, um peitinho empinado é muito mais gostoso que o contrário. Bem, na verdade, acho q quem gosta de mulher mesmo, não repara nessas coisas, mas cada um com seu gosto.
ResponderExcluirÉ só mais um filme, não é nem uma obra prima e nem se propõe a ser, eu não considero ruim.
ResponderExcluirSobre filme mostrar o relacionamento entre um homem mais velho e uma adolescente de 14, não é nada mentiroso ou fantasioso, é bem realista pois existem muitos casos assim.
Dizer que é imoral ou proibido por ser um relacionamento com uma adolescente de 14 acho exagero, pois está dentro da lei brasileira, e por isso não é crime ou errado se é consensual das duas partes